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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

MARIA DE FATIMA LOUREIRO VASCONCELOS






Gostei muito do seu livro, me fez lembrar muitas histórias como a que a minha mãe contava quando eu era criança. História do bem-te-vi que encontrou uma carteira com muito dinheiro e saiu pela rua, de casa em casa procurando o dono e em cada casa que passava todos os moradores iam junto com o bem-te-vi e o nome de todos tinha que ser repetido depois de cada casa... Eu adorava a história e minha mãe contava sempre. O final depois eu conto.
Lembrei também do meu filho João Lucas, todo dia vamos para a escola dele a pé e na ida e volta é só pergunta. Já passou pelo reino do Tão Tão Distante, da ” parede do céu ", que é a linha do horizonte onde ele acreditava que poderia pegar um avião para “qualquer lugar”. Agora com dez anos quer saber sobre todos os assuntos e músicas que ouve. Já quis saber sobre a segunda guerra, a ditadura militar... e quando leu na escola a “canção do exílio” chegou em casa perguntando se era do tempo da ditadura. Questiona porque não sou magrinha e bonita como a mãe de um coleginha que tem 25 anos, e eu digo que ser mãe aos 15 e aos 40 é muito diferente e que eu já fui jovem e bonita e que ele um dia vai entender qual diferença entre ter uma mãe de 50 e não de 25.

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