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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Rafaela Gomes Benedito, 13 anos.


Ler? Isso não é pra mim!
Ler ou não ler? Eis a questão! Bom, antes que eu me esqueça vou me apresentar. Me chamo Mika, tenho 12 anos e moro em uma pequena cidade chamada Cheily. E agora vou contar a minha história. Nunca vou ler! Dizia eu brava quando pequena. Na minha fase dos 8 para os 9 anos, odiava ver livros, odiava ler livros e também odiava ouvir a palavra “LIVRO“. Meus pais trabalhavam na biblioteca principal de Cheily que se chamava “RENASCER”. Sempre que chegava da escola tinha que ir direto para aquele lugar chato cheio de pessoas lendo livros bobos! Já na fase dos 10 anos mudei de escola e estudava só de manhã, conclusão: em vez de passar a tarde toda brincando e me divertindo como todo mundo, tinha que ficar lá “ATENDENDO” algumas pessoas que só pensavam em ler “LIVROS” e fazer pesquisas em “LIVROS”. Em um certo dia, num feriado de Tiradentes, era mais ou menos 11h 30 m da manhã, e eu já estava com tanta fome que era capaz até de engolir um “LIVRO” inteiro sem ao menos mastigá-lo. De repente, meus pais me falaram que iriam no restaurante buscar o nosso almoço e meu pai me disse que “EU” ficaria responsável por “CUIDAR” da biblioteca enquanto eles estariam fora. Mas fazer o que! Eu era obrigada mesmo, af! Depois de uns 10 segundos parada ali olhando para a porta, resolvi fazer alguma coisa de meu interesse. Peguei meu celular, coloquei o fone de ouvido e comecei a jogar. Uns 20 minutos depois, uma mulher saiu da salinha de leitura e veio até a recepção e disse assim: - Obrigada por me atender! Gostei muito do livro! E eu fiquei pensando assim: “O QUE?”. Com aquela cara de quem ainda estava se perguntando porque aquela moça tinha me dito aquilo,então, olhei para o livro que se chamava “DIÁRIO DE UM BANANA- CAINDO NA ESTRADA”. Fiquei bastante curiosa, peguei o livro e então comecei a ler, fiquei admirada de ver como aquele livro me chamou atenção literalmente. Após ter lido o livro em menos de 30 minutos, olhei ao redor do livro e lembrei que ele era de uma coleção, guardei o livro na prateleira certa e voltei para o balcão. Esperei, esperei e esperei, quando de repente avistei meus pais adentrando a biblioteca, corri até a prateleira onde estavam os livros do Diário de um banana e comecei a ler, ler e mais ler. Desde então não parei mais de ler, me apaixonei, viciei! Hoje, já com orgulho, ajudo meus pais no trabalho, incentivo a leitura, e fico muito feliz quando recebo meus amigos lá! Obrigado a você leitor, por ter um tempinho de sobra para ler a minha crônica! Meu nome é Mika e essa foi a minha história!

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